quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Leila

Leila acordava sempre com marcas no corpo. As noites eram boas ao lado de Marcos. As marcas eram unhas, puxões, arranhões. Seu pescoço roxo, seus seios meio doloridos, suas pernas doíam. Mas quando olhava pra ele ao acordar, saber que ele estava lá, com ela, era tudo. Ele podia até exagerar um pouco, mas não importava. Como amante que era, e aceitava, ela gostava de tudo akilo.

Uma noite ele chegou meio alto. Tinha tomado uns goles. Jogou-a na cama e começou a pegá-la com força, apertava-a até demais. Ela reclamou um pouco. "Cala a boca, vadia!" ele disse, sorrindo; um jogo, mas o tom de voz dele não soou muito brincalhão aos ouvidos de Leila. Sentiu-se mal por um momento mas não teve forças para impedí-lo de mais uma vez possuí-la. Se abriu, se deu pra ele. Na manha seguinte, resolvida a conversar com ele, antes que pudesse argumentar qualquer coisa, ele se virou pra ela, a abraçou e disse "te amo". Ela não conseguiu dizer nada, ainda que a aliança dele estivesse lá, se roçando no braço dela enquanto ele a acariciava...

Leila sentou-se na cama, pensativa. Marcos comeou a massagear-lhe as costas. "Hm...adoro quando vc faz isso!", "Eu sei, rsrs". Ele foi chegando mais perto, encaixou-se no corpo dela. Continuou a massagem agora nos ombros, descendo pro colo, os seios...acariciava-os lentamente, puxava akeles mamilos, enquanto Leila, de olhos fechados, a respiração começando a ofegar, ia se entregando pra ele. Marcos começou a beijá-la no pescoço, dar mordidas tbm...virou-a de frente num gesto rápido e sentou-a em seu colo, as pernas abertas que o abraçavam. Ela se ajeitou nele, se encaixou em seu sexo, enquanto ele beijava seus seios. "Vai minha gostosa, vai!" ele mandava, e Leila ia e vinha, pra todos os lados, rebolando em cima dele cada vez mais. "Eu te amo" ela dizia, malconseguindo se conter de prazer, até gritar. E seu prazer se intensificava quando ele puxava akele cabelo negro e comprido, quando a mordia mais forte. Marcos tinha Leila sob seu domínio e ela nao reclamava. Mas tudo tem seu limite. E se não o impomos, ele se impõe... (continua)

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