quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vinho, drogas e rock'n'sangue- part II


Tive sonhos maravilhosos. Mas não foram só sonhos. Agora era Breno quem estava insaciável e me queria sem parar. depois de meu "desmaio", ele me deixou dormir um pouco, daí os sonhos. Era tudo misturado: sonhava com Breno me possuindo - possuir no sentido que ele usa - depois eu era tambpem igual a ele, e nós voávamos. de repente ele sumia, mas aparecia num cavalo negro, e eu estava vestida de noiva, mas de vermelho... logo após estávamos nús e... não, não era mais sonho, Breno me despertou beijando meu corpo todo, começando nos meus pés. fazia cócegas, eu ria, ele ria junto. Era tudo tão perfeito, tudo tão bobo, tão perfeitamente apaixonante... ele chegou na minha boca, mas a essa altura, eu já estava totalmente extasiada. Ele dava vários beijinhos nos meus lábios e dizia "te amo, Gi, eu te amo". "Eu é que te amo, Breno", eu respondia, e pensava : não me deixa, não me deixa nunca. Ele eparecia ler meus pensamentos porque dizia: "vou estar sempre aqui, sempre!" e voltou a me beijar, mas muito mais intensamente. Sentia a língua dele procurando a minha, seus lábios sugando e mordendo os meus, seus dentes - caninos afiados - roçando meus lábios, mordendo com certo vigor - era quando eu abria os olhos, me assustava um pouco, mas Breno continuava a me tocar e eu me abandonava nele, me deixava levar... ele passava para meu pescoço, e não sei se a excitação ou o medo era maior: por várias vezes senti os dentes de Breno mordiscando meu pescoço. Eu me desviei, Breno pareceu compreender e se conteve. Me olhou por um momento e voltou a dizer "te amo" enquanto descia as mãos e os beijos. Ele apertava meus seios, lambia, chupava com voracidade, e mordia também, enquanto descia a mão por entre as minhas pernas, o que, literalmente, me abriu totalmente para ele. Eu gemia cada vez mais, e alto e cheguei logo onde nenhum homem havia me levado antes: o céu. Claro, é meio piegas, mas não tenho outras palavras pra descrever o que senti. Breno, meu amor. Te adoro, idolatro. Sou sua. "também sou seu" ele disse quando estávamos deitados. "Eu sabia! vc lê pensamentos, Breno!!". "Eu não leio, eu sinto os pensamentos de quem eu amo, de quem eu quero. e vc eu quero d+!". E me beijava. Ai Breno...

(continua....)

domingo, 2 de outubro de 2011

Vinho, drogas e rock'n'sangue - part I


- só os pernilongos gostam do meu sangue... - murmurei no silêncio, matando um maldito pernilongo que estava exatamente no meu pescoço. 
Breno virou-se pra mim com um olhar meio tenso, passou a mão no meu pescoço;
 - não diz isso...
- mas é... sangue. Sangue, sangue, repeti, meio fora de mim - nossa, não sabia que isso ia me deixar assim! 
- efeito dela, não disse? depois não me culpe pela sua euforia. 
- você quer meu sangue, não é? - eu me levantei, a droga me agitava cada vez mais - por isso me deu essa ...coisa!
- epa, auto lá! vc me pediu, quis experiemntar, eu disse que daria nisso, droga! - Breno estava realmente bravo, mas não tirava os olhos do meu pescoço.
- eu pedi sim, eu estava sim com essa ideia na cabeça, de você me ... me transformar e tal, mas agora não, eu não sei, Breno... não quero, não quero, só quero... só quero você...
- tá, mas se eu ficar excitado, você sabe, posso perder o controle e...
- sim, eu sei, mas não posso evitar, pq vc não disse que essa porcaria aumentava tanto a libido hein? - eu disse já agarrando e beijando violentamente Breno.
- Não Gi, não! - e eu continuava beijando-o, agarrando seu corpo contra o meu, quase arrancando a camisa dele.
- Pára Gisela!! - ele só me chamava pelo nome quando realmente estava bravo. Parei.
sentei novamente no sofá, enquanto Breno ia á cozinha e resmungava algo pra si mesmo. Voltou com duas taças de vinho, enquanto eu chorava.
- que foi, Gi? Ah por favor, toma isso e deixa esse efeito passar. Vamos lá na boate, você descarrega tudo e...
- Vc sabe como e com quem eu quero descarregar as energias, eu disse, enfatizando as palavras como e quem. Olhamo-nos fixamente por algum tempo e as lágrimas voltaram aos meus olhos:
- Eu te amo! mas eu tenho medo de você também! não sei... simplesmente não sei o que fazer!
- Eu já disse, Gi. Você não tem que fazer nada. Mas se estiver comigo, a sua vida vai ser outra, não posso evitar. Mas eu sempre tive controle sobre minhas vontades, controle suficiente pra...
- Então vc já esteve com outra garota normal, já transou com ela, já conseguiu não...fazer o que vcs fazem?
- Sim, já. Uma vez. Eu amei.
Aquilo foi com uma faca no peito. Então ele não me amava porque comigo não conseguiria?
- Antes que você diga o que está pensando, me deixa falar!
- Falar o quê, você já disse tudo! Eu vou embora, eu preciso mesmo descarregar isso e vai ser com qualquer um lá da boate!!
- Gi, peraí, Gisela!
Eu já estava saindo, mas Breno consegui passar na minha frente e me segurar. Ele é muito ágil. Limpou as lágrimas do meu rosto e me beijou. O beijo seria só um, ou alguns, mas eu estava sob efeito das drogas que peguei com Breno, e avancei pra ele. Breno resistiu como pôde mas logo estávamos na cama, no quarto dele. Ele estava deitado, sem camisa, a calça meio aberta, eu por cima dele nao parava de beijá-lo, até que num dado momento, Breno me parou, me olhando fixo, meio assustado, meio eufórico também. Estávamos ofegantes. 
- Você não quer neh... 
- shh... não fala nada! 
e voltamos a nos beijar loucamente. Me afastei um pouco e levantei da cama. sem tirar os olhos de Breno, fui tirando a roupa devagar, e tirei tudo. Breno parecia cada vez mais sedento e eu sabia que ia acontecer... mas não. Ele me amava também. Nos amamos muito aquela noite. Assim que tirei a roupa, Breno me jogou na cama e eu vi, pela primeira vez, quem ele era, no que se transformava. Me assustei um pouco, mas as carícias que me fazia, os beijos, o sexo, me fizeram esquecer de tudo. Breno era maravilhoso, intenso... gostava de explorar cada parte do meu corpo, ver minhas reações, testar carícias, lingua, beijos, posições... desmaiei de prazer...

continua....

domingo, 22 de maio de 2011

Lingerie vermelha

Tocava uma musica baixa quando ela começou a se arrumar: hoje seria a lingerie vermelha pra ele. Hpje estariam a sós mesmo. Não se arrumou muito por fora, só a lingerie vermelha sob a camiseta rosa, blusa de frio, calça jeans, estava frio, tênis. Imaginava já ele tirando a roupa dela, vendo a lingerie vermelha, o sutiã, depois a calcinha, depois ela toda nua, transariam em pé, de costas, de quatro, no chão, em todo lugar.

O fogo desse pensamento a tomava e ela terminou logo seus afazeres para o encontrar. Estranhara a ligação dele, dizendo que era "só pra encher o saco, pq não tinha nada pra fazer". Mas ele disse que estava de bom humor, isso era bom. Não era muito normal ou comum, mas poderia ser bom.

Seguiu caminho, feliz, ansiosa por vê-lo. Apesar da clandestinidade e da existência da oficial, ela estava feliz - fora ela que propusera o caso. Ele aceitara e ela estranhara de novo. Mas, é como se diz, cavalo dado não se olha os dentes. Logo ela teve que aprender a olhar os dentes sim. Olhar muito bem.

Chegou lá. Era o escritório dele, estava tarde, ele a cumprimentou sem muita emoção, mas estava visivelmente bem e ela queria saber por que sem perguntar. Sentou-se perto dele, pos a mão em sua perna, ia beijá-lo em seguida, mas ele começou a falar. Não dava mais. Ele já estava arrependido de ter aceitado o que mal começara: eles tinham ficado apenas uma vez. E ela tinha se dado tanto, feito tanto... ele ate reconhecera que ela estava mais fogosa; se conheciam há tempos, um romance, rompimento, o namoro dele que agora durava tanto com essa outra... pq?? é... dejavú.

- já vi essa cena antes..
- qual?
- essa! mas eu estava b~ebada e foi no meio da rua. Chorei muito mais do que agora. E de novo vc me deixa. Vc queria só testar né...
- não é isso...
- o que vc queria, então?
- ah, aceitei pq queria ficar com vc de novo...
- hm...
- meu relacionamento não tava bem, ai eu aceitei, mas agora já aceitei os ponteiros com ela.
- ah sim, claro. Agora eu não sirvo mais...
- ah, e também estava muito arriscado. E os meus pais adoram ela!!

...

- é só porq sua mãe gosta dela?
- não.
- ah tá.
- rsrs...
- você gosta mais dela do que de mim neh.
- sim.
"nossa" ela pensou. "Ele eh frio d+, fala sem hesitar essas coisas...

tinham que se despedir. Ela teve vontade ainda de mostrar a lingerie vermelha, mas não o fez. Tev vontade de beijá-lo, mas não o fez. Teve vontade de socá-lo, bater nele até que ele a parasse, eles brigassem fisicamente mesmo, ate parar em alguma parede, no chão, na mesa, e transarem daquele jeito meio louco que acontece depois de uma briga. O sangue quente, tudo nela pedia... mas não o fez. Apenas deixou que ele visse as lágrimas correndo dos seus olhos contornados com lápis preto... ela engolia soluçõs, tinha vontade de chorar mesmo, mas não o fez. Ficaram em silêncio um ao lado do outro, o unico som que havia era os leves soluçõs dela, o arfar de seu peito, as lágrimas que desciam. Ele a olhava. Ela olhava ele sem saber o que significava aquele olhar dele. Ficavam se olhando longamente, e ela queria muito beijá-lo nesses momentos. Mas não o fez.
- vim pra ficar com você hoje - ela disse enquanto se abraçavam na despedida - nem que fosse a última vez - a frase saiu como um ultimo apelo, uma última tentativa, quem sabe...mas não funcionou.
- vai. você tem que acordar cedo amanhã.
O vislumbre de um dia inteiro de trabalho depois desse fora, pra ela, era torturante.
- como é que eu me despeço de você? - ela pensou em dizer, como quando se conheceram. Mas não o fez.
teve vontade então de jogar no lixo a lingerie vermelha, e não o fez. Foi embora. Trabalhou. saiu a noite. Continuou a viver e era como se a musica baixa continuasse a tocar nela, de fundo, baixinha...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Leila (continuação) - final

Lá estava ela mais uma vez na casa de Homero. E novamente o momento da despedida. O beijo intenso da última vez se repetiu e dessa vez, não foi nada rápido pq Homero não iria soltá-la fácil:
 - dessa vez você não vai embora...
 - e quem disse que eu quero ir?
Leila sorriu nervosamente e se entregou as beijos de Homero. "meu homem, meu homem" ela sussurrava, enquanto ele beijava seu pescoço, descendo pro colo, os seios, tirava-lhe a roupa, ela nua só pedia mais, mais e não podia se controlar... raça maldita! eu te amo, meu homem! seus pensamentos brigavam enquanto Homero lhe dava cada vez mais prazer. Ele também se despiu e parou pra olhar pra ela por um momento, segurando-a pela cintura enquanto ficava sentado no sofá vermelho da sala:
 - nossa...você é muito gostosa...vem aki..
e a puxou pra perto, beijando seu ventre, descendo mais...Leila não queria mais pensar em nada. Subiu no colo de Homero, sentou-se nele. Gostava de olhar bem nos olhos, sem nenhum constrangimento, enquanto ia e vinha em cima dele. ele olhava pra ela extasiado, mandando mais:
 - vai, vai meu amor, minha gostosa... safada...
 Ela obedecia e ia e vinha mais, com mais força, mais tensão, mais tesão...
- Eu te amo, Leila - disse Homero pouco antes de gozar.
Eles dizem tudo nessa hora, Leila pensou. Mesmo assim, acreditou. Gozou também, um grito agudo e silêncio ofegante depois. Homero praticamente desmaiou nakele sofá e Leila deitou-se sobre ele. E nakela posição, transaram a noite toda porque ela não sabia mais parar. Nunca pensou se ntir tanto prazer de novo com um homem. Sem agressões, sem tapas. Amor, sexo, prazer. Era tudo isso e só isso. Era o que bastava.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Leila (cont.) - abraços

Ela já nao queria mais nada com ninguém, mas conheceu Homero. Que nome! Que homem! Foi ainda quando estava com Marcos, e Homero a alertara sobre ele. Homero soube de tudo que ela fizera e a apoiou, apesar de discordar.

Apesar de nao querer saber de nada, Leila se pegava em momentos de extrema carência, chorava e tinha muita raiva de si mesma. "Preciso continuar assim, preciso continuar!" dizia a si mesma. Continuou até Homero aparecer novamente, depois de alguns meses viajando por aí, como ele gostava. leila se incomodava com o jeito dele, largado, sem raízes, viajando pra onde quisesse. Se incomodava e tinha lá uma ponta de inveja. Queria a vida dele, queria ser livre e segura o suficiente pra sair por aí sem se incomodar, sem se importar com medos e dinheiro. Mas se importava, e resolveu nao mais se lamentar. continuou seu trabalho com os blogs, revisora de sites. teve que voltar ao oftalmologista, seus olhos ardiam muito. "Você precisa de férias de computador, pelo menos um mês" disse-lhe o oftalmo. Precisava mesmo.

Foi ai que Homero veio e eles pareciam grandes amigos; passeavam quase todos os dias, almoçavam juntos, jantavam, ficavam na casa dela, no apartamento alugado dele. Ele lhe conmtava tantas aventuras, inclusive sexuais. Leila se constrangia, mas ouvia Homero. Ele parecia um grande amante.

Um dia ele a abraçou por trás quando ela ia embora. Ela extremeceu, lembrou de Marcos e se afastou bruscamente. Homero nao entendeu, leila se desculpou: "Me desculpa, ainda não posso... ainda não" e saiu rápido da casa dele. Mas akele abraço carinhoso, nada forçado, nada invasivo, marcou Leila. à noite, Homero ligou: "me desculpa, vc ainda ta muito traumatizada, eu devia gter imaginado. desculpa mesmo!". "Tudo bem, Homero. Só nao me pressiona, ta? tudo tem seu tempo". O que estava dizendo? e a promessa de se manter longe "dessa raça?" Aaaah, ela estava esmorecendo de novo, mas sua emoção justificava dizendo que Homero era diferente, era legal, seria bom com ele, e ela sabia. Ela sabia muito bem o quanto seria bom. Mas foi preciso um ano todo pra ela se deixar tocar novamente e Homero soube esperar do jeiito que deveria ser.E foi tudo recomeçando no abraço mesmo, um abraço bom, de frente, calmo, trankilo. Os abraços foram avançando cada vez mais um pouco toda vez que Leila ia embora. um abraço, tchau. Um abraço, caricias nas costas, tchau. Um abraço, caricias nas costas, selinho no ombro, tchau. E um beijo extremamente quente se seguiu depois, mesmo nao durando muito antes do inevitável tchau. Leila saiu perturbada, porque sabia que da próxima vez seria a cama, o sofá, o que fosse. E resolveu nao ir mais, porque percebeu que ia exatamente procurar os abraços de Homero. (cont.)