segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nojo

Ele pos ela pra dentro do quarto e começou a tirar a roupa, como se fosse uma mulher. E ela, sentada na cama com seu jeitão masculino, as pernas afastadas, os cotovelos nas cochas, a cabeça amparada entre as mãos, assistia e ria. " rsrs..que isso..." resmungou. "Que foi?" ele quis saber. "ah, nada não".
ele sentou na cama, puxou-a para si, que, ainda de roupa, nao ofereceu muita resistência. Gostva de ser despida pelo outro...

Os dois pólos, masculino, feminino. Mas ele era o feminino, ela, o masculino. Não na cama.

Beijou-a. Ela, meio deitada em seu colo, se deixou beijar, mas comeou a sentir um gosto estranho, muita saliva, nojo. Lutou de repente. Alguns tapas, ele a segurou. Jogos de sedução, dança do acasalamento, whatever. A mão dele apertava os seios dela com força, com vontade, sem pudores. Ela gostava, mas ainda sentia algo estranho: já nao era como das outras vezes. Mas ficou ali e se forçou até tudo akilo terminar.

Os dois pólos, agora, corretos. Ela feminino, deitada sob ele, masculino.

Aquilo que ele tinha era mesmo AKILO. Ela deitada, ele a despia e beijava, lambia, sugava seu corpo, seus seios sobretudo. Levantou-se de súbito e colocou a camisinha. Ela já estava ofegante, mas a estranheza continuava; faltava algo, tudo estava insípido, sem graça. Continuou lá, deitada, sem ação, toda aberta, vulnerável...Ele veio, continuou deslizando suas mãos pelo corpo tremulante dela. Quando se encaixou, ela sentiu uma onda de prazer bem intensa, gemeu. O prazer era sujo, estranho, tosco. Pensava na namorada dele, em quem ele nao pensava quando entrava e saia dela, com movimentos cada vez mais intensos.

O polo feminino a incomodou. Mulherzinha...

sentiu-se mal por ter sentido akele prazer proibido, sujo, estranho. Nao sabia o que sentir. Ele estava extasiado, mas olhava-a com um olhar estranho. Sempre era bom pegar akela garota, akela maluca, akela morena. sentia-se bem com ela, nela. Nao entendia pq ela dramatizava tanto as coisas, resistia, passava-lhe lições de moral, mas tava lá, toda aberta pra ele. Tanto melhor.

Os pólos se invertem de novo. ela, ele. ele, ela.

Ele virou-se pro lado depois, de costas pra ela. "Nao vai me abraçar naõ?" indagou. "hm" ela resmungou e o abraçou sem muita vontade ou aproximação. Ela já estava do lado evil e reclamou: "é assim q vc faz, uma vez, deita e dorme?" desafiou-o. Ele riu. "calma...só to me recuperando...insaciável!". "Insaciável?como assim? uma vez e pronto? rsrs ta de brincadeira, ne" , ela pensou, sem dizer palavra. Se fosse pra fazer, que fizesse direito neh...

Os pólos. Ela sobre ele.

dessa segunda, ele a pos por cima. Ela tentou, mas era dificil. Suas pernas eram compridas, ao menos foi essa a desculpa q arrumou. Não tava a fim, e nao entendia porque tinha aceitado ir pra casa dele akela hora da noite. Ele tirou muito dela, e ela se sujeitou. Sua boca de encontro a todo o corpo dele, tudo nele, seu sexo, pelos, bagos, tudo, muitas vezes. Ela so teve uma em retribuição. Ele parecia nao gostar muito, só de receber. Injusto.

Pólos. mulher e homem. cabo a noite.

de manhã, alguém na sala. "shhh silêncio" ele pediu a ela. Ficaram esperando no quarto ate q a pessoa se foi e ela pode sair sem ser vista. ele a levou até o hall de entrada. Ela caminhou um bom pedaço de chão ate em casa, sozinha. Sentia-se como expulsa de lá. Ele sentia-se bem. Ela caminhou com a cara fechada, com nojo de si. Nojo. Nojo. Tanta saliva q ele intencionalmente lhe jogara na boca. Akele aparelho dele nos dentes, ugh...nojo de tudo e de si, enquanto ele estava tranquilo e feliz por mais uma noite de sexo.

Pólos. Nojo. E ele ainda perguntou "foi bom pra vc?"...ora faça-me um favor!.

Nenhum comentário:

Postar um comentário